"Em Joinville, contra as Antilhas Holandesas, teremos força máxima. Inclusive com a presença do Guga". Em entrevista exclusiva ao <B>Virgula Esporte</b>, Jorge Lacerda Rosa já adiantava a presença do maior ídolo do tênis brasileiro no confronto da Davis que acontece entre 15 e 17 de julho, pela Terceira Divisão do torneio..

Depois de um imbróglio judicial no fim de abril, Lacerda Rosa foi confirmado na presidência da CBT (Confederação Brasileira de Tênis) e a situação regularizada. Na última segunda-feira o presidente esteve presente no lançamento do projeto Bola Dentro e concedeu à nossa reportagem uma entrevista exclusiva.

<b>Virgula Esporte</b>: Como andam os projetos para difundir o tênis no Brasil principalmente entre as comunidades carentes?

<b>Jorge Lacerda Rosa:</b> Nós temos projetos comunitários em vários estados, não apenas nas capitais, mas também no interior. Sempre é importante a junção do público e do privado como a deste projeto para difundirmos o tênis. É algo que só tende a crescer"

<b>VE:</b> O que falta para aumentar a quantidade de praticantes de tênis no país?

<b>JLR:</b> "Temos poucas quadras públicas. Só em Buenos Aires (capital argetina), por exemplo, temos mais quadras públicas do que no Brasil inteiro. Lá tem uma cultura diferente de incentivo para todos esportes. Resultado disso é que na Argentina temos dez tenistas entre os 100 melhores do mundo". <i>No momento, o Brasil tem apenas Ricardo Mello entre os top 100.</i>

<b>VE:</b> Há a necessidade de um grande ídolo para fazer o esporte crescer?

<b>JLR:</b> O grande ídolo é sempre de uma importância crucial. O Brasil desenvolveu muito depois de 1997 (ano em que Guga venceu seu primeiro torneio de Roland Garros). Mas dá para conseguir desenvolver sem isso.

<b>VE:</b> O tênios ainda é um esporte caro para quem quer se profissionalizar. Como mudar está estrutura?

<b>JLR:</b> A Confederação está buscando ajudar estes projetos,como o <i>Bola Dentro</i>. Tem jovens que estão por lazer e outros que querem realmente jogar, e estes terão oportunidades (O presidente prometeu isenção de taxas como inscrições para facilitar a participação de atletas carentes). Infelizmente tivemos um grande destaque do Guga em 1997 que a confederação na época não aproveitou . Não tivemos uma renovação natural. Todos esses jogadores o (Flávio) Saretta, (Ricardo) Mello, (André) Sá, Tiago Alves, conseguiram espaço individualmente, bancando seu trabalho com alguns patrocinadores. Quermos uma nova estrutura.Queremos eles treinando juntos. Não podemos deixar a distância dos profissionais dos jovens que estão começando. Essa experiência precisa existir."


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Lacerda Rosa critica pouca difusão do tênis no Brasil

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