Apesar da vitória contra o Ceará na noite da última quinta-feira ter acalmado levemente os ânimos dos torcedores palmeirenses, o atacante Kleber ainda mostrou insatisfação com as críticas e o grito de mercenário feito por uma das facções organizadas do Verdão no empate contra o Avaí. Após o confronto diante do Vozão, o Gladiador rejeitou o rótulo e rebateu as críticas.

“É difícil digerir algumas coisas. Tive problemas e tenho até hoje. Em alguns momentos deixei me abater. Ninguém sabe o esforço que fiz para jogar no Palmeiras, isso de jogarem moedas me deixou chocado. Sou o mercenário mais burro da história então, já que não ganhei aumento, não fui vendido e sempre falei que não queria sair”, ironizou.

Apesar de o presidente Arnaldo Tirone ter prometido discutir um reajuste salarial ao fim da temporada, as conversas ainda não passaram apenas de sondagens. Por conta disso, o capitão não garante sua permanência na Academia do Futebol, o que faz reacender as esperanças de outros clubes.

“Eu não penso em nada, penso só nos 13 jogos que temos até o final do ano. Quando chegar em janeiro é outra história. Acho que ninguém aqui está garantido. O time vai mal, e em time que vai muito mal é normal que tenha modificações. Sempre tem mudança no ano seguinte. Mas penso no hoje, tem 13 rodadas pela frente e penso no mínimo em Libertadores. Em janeiro a gente vê o que é melhor para o Palmeiras”, completou.


int(1)

Kleber reafirma mágoa pela fama de mercenário