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Em 20 de janeiro de 1983 morria, vítima do alcoolismo, o craque dos dribles Mané Garrincha. Neste domingo se completa 25 anos da morte do gênio dos dribles e nem a CBF, nem o Botafogo prestarão algum tipo de homenagem ao jogador que deu tantas glórias ao futebol brasileiro.

No Botafogo, onde fez história, Garrincha foi um dos maiores ídolos do clube pelo qual atuou por 12 anos, entre 1953 e 1965, e conquistou três Campeonatos Cariocas e dois Torneios Rio-São Paulo. Ídolo também na Seleção Brasileira, foi bicampeão do mundo em 1958, na Suécia, e 1962, no Chile, sendo na última, protagonista da conquista.

Na ocasião de sua morte, o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu um texto sobre o craque:: "Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho."


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Genial Garrincha morreu há 25 anos

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