Quem nunca vibrou com um drible de Denílson? E com a ousadia de Ronaldo? E com a habilidade de Ronaldinho Gaúcho? Pois é, o "futebol moleque" parece ser a marca dos brasileiros e cada vez mais encanta o mundo. Para jogadores, técnicos e ex-atletas, nenhum outro país no mundo possui tantos craques com a nossa habilidade e ginga. Veja algumas opiniões:

<b>Carlos Alberto Torres, capitão da seleção brasileira tricampeã mundial em 1970:</b> “O futebol moleque é uma coisa própria do jogador brasileiro, do talento, da criatividade e da improvisação. Nenhum outro jogador do mundo tem isso. O mais extraordinário é Robinho, que não tem medo de tentar o drible. Ele toma a iniciativa de fazer alguma coisa diferente, dentro da sua habilidade, porque confia que fazendo aquilo vai ter um bom resultado”.

<b>Carlos Alberto Parreira:</b> “Todo mundo espera sempre uma jogada de efeito de Robinho. Realmente ele tem uma facilidade, um poder de improvisação muito grande. Considero antológica aquela jogada das pedaladas em cima do Rogério, na decisão do Brasileiro de 2002. Eu era técnico do Corinthians e sofri na pele as dificuldades”.

“A qualidade, a técnica, a habilidade e a irreverência são matérias-primas de primeira qualidade que ninguém tem. Por isso seremos sempre os melhores. Ninguém tem a liberdade de criar e de fantasiar como o jogador brasileiro”.

“Só o futebol brasileiro seria capaz de produzir um gol como aquele da vitória sobre a Inglaterra na Copa do Mundo de 1970. O Tostão avacalhou, esculhambou, desmoralizou a defesa inglesa e passou a bola entre as pernas do não menos famoso e maravilhoso Bob Moore, terminando com o gol do Jairzinho. A composição do gol foi toda maravilhosa, digna de futebol brasileiro”.

<b>Júnior:</b> “Ele representa a forma espontânea de o jogador brasileiro extravasar todo o seu potencial técnico, sem querer ofender o adversário”.

<b>Robinho:</b> "Temos que executar um lance de efeito sem pensar em humilhar os adversários. Às vezes dá vontade de rir, mas não posso fazer isso, pois algum marcador pode levar para o lado do menosprezo e isso seria ruim. A execução de um drible bem dado me deixa satisfeito por fazer a torcida levantar”.

<b>Ronaldo “Fenômeno”:</b>. “Gosto muito de mandar por baixo da perna do zagueiro. É uma jogada bem ousada e que normalmente ofende o zagueiro, mas é muito bonita”.

<b>Ronaldinho Gaúcho:</b> “É legal dar pedalada porque são poucos os jogadores que fazem certinho”. No top 5 entre os lances mais marcantes da sua carreira, Ronaldinho aponta, além do gol contra a Venezuela (em que deu um belo chapéu no zagueiro), o drible que desconcertou Dunga em um Gre-Nal, a pedalada no gol de Rivaldo contra a Inglaterra na Copa da Coréia/Japão, um elástico que deu quando jogava pelo PSG numa partida da Copa da UEFA e uma seqüência de três “chapéus” pelo Barcelona contra o Zaragoza.


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'Futebol Moleque' é a marca brasileira