Um ano após retornar ao Flamengo e desistir da aposentadoria prematura por estar depressivo, Adriano voltou a ser alvo de polêmicas. Desde a última quarta-feira (3), quando retornou da seleção brasileira, o atacante sumiu do clube.

O Imperador, como ficou conhecido no futebol, teria se apresentado ao treinador Dunga na seleção brasileira com 106 kg, oito acima do ideal. Ao saber da condição física do atleta, o técnico teria cobrado o atacante, mas mesmo assim dado uma chance para Adriano no amistoso contra a Irlanda.

No entanto, não é apenas o seu estado físico que preocupa. Devido a depressão que passou quando deixou a Inter de Milão por “estar triste”, a situação emocional de Adriano preocupa os comandantes do Flamengo.

Recentemente, Adriano teria se envolvido em uma discussão pública com sua noiva Joana Machado durante uma balada no Rio de Janeiro. Após o incidente, o Imperador voltou a comentar o desejo de largar o futebol.

No último fim de semana, em que Adriano foi afastado do duelo ante o Resende, o atacante esteve em Búzios. Quando esteve em um restaurante na cidade, o atleta aparecer com um ferimento no braço, desconhecido por outros.

As polêmicas não foram só essas. Em entrevista a “Rádio Bandeirantes”, o vice de futebol do Flamengo, Marcos Braz,  afirmou que todos sabem que Adriano ainda possui problemas com bebidas alcoólicas.

Contra as declarações de Braz, Roberto Carlos, lateral do Corinthians, saiu em defesa do ex-companheiro de seleção. “Acho que não [se o episódio atrapalhará sua vida na seleção], mas foi uma ­­falta de ética e de respeito desse diretor do Flamengo falar sobre o assunto publicamente. Não tem sentido fazer isso, sem necessidade. A melhor pessoa para falar sobre o caso é ele”, afirmou.

Para evitar assédio em seu esperado retorno ao clube, o Flamengo transferiu o treino da Gávea para o CT Ninho do Urubu, em Vargem Grande.


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Fora do peso, Adriano some e presença na Copa é ameaçada

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