<br> A disputa entre São Paulo e Flamengo pela Taça de Bolinhas, entregue definitivamente ao pentacampeão brasileiro, vai ganhar um capítulo fora do âmbito esportivo. Os conselheiros do Mengão decidiram entrar na Justiça Comum para evitar que a CBF entregue o troféu ao Tricolor no dia 3 de dezembro.

Por enquanto, não há um “torcedor” encarregado de fazer isso, mas os dirigentes do clube carioca já estão à procura.

“Eles estão procurando alguém para entrar com essa ação”, afirma um sócio-proprietário que preferiu ficar anônimo.

Caso o voluntário apareça, o Flamengo estaria livre de uma possível punição da FIFA. De acordo com a lei da entidade, um clube não pode recorrer à Justiça Comum para tratar de assuntos esportivos.

No entanto, entre os dirigentes, há quem prefira acabar com a polêmica para se focar de vez na busca por uma vaga na Libertadores. O departamento jurídico só vai se manifestar sobre o assunto na semana que vem. O diretor de futebol, Marcos Braz, quer a solução diplomática para a disputa.

“Esse assunto já encheu o saco. O melhor é o Ricardo Teixeira reunir os presidentes de São Paulo e Flamengo e acabar com essa confusão”, diz.

Uma das reclamações dos são-paulinos é que os flamenguistas demoraram muito para reclamar a taça, já que o quinto título do time carioca veio em 1992. No entanto, o presidente do clube, Márcio Braga, diz que não sabia de nada sobre o paradeiro da taça.

“Nunca soube que essa taça estava guardada no cofre da Caixa Econômica. Fiquei sabendo há 15 dias. Por isso, não tomamos nenhuma atitude antes”, afirma.

O presidente ainda se mostra contra uma ação na Justiça Comum.

“Todo mundo sabe que o Flamengo é penta. Quem procura a Justiça não tem fair play, espírito esportivo”, finaliza.

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Flamengo pode recorrer à Justiça Comum contra Tricolor

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