A Comissão de Ética da Fifa encerrou a investigação sobre o catariano Mohammed Bin Hamman, pelo suposto desvio de dinheiro cometido quando ocupava a presidência da Confederação Asiática de Futebol (CAF), o inabilitando de forma cautelar até uma decisão sobre o caso ser tomada.

A decisão foi informada pela Fifa através de comunicado. O texto diz que o presidente do órgão de instrução da entidade, Michael J. García, já enviou seu relatório ao responsável pelo órgão de decisão, Hans-Joachim Eckert, com o pedido de que as medidas cautelares fossem adotadas com relação a Bin Hammam.

“Dada a gravidade das supostas infrações” atribuídas ao catariano, García pediu a Eckert que Mohammed Bin Hammam continuasse inabilitado para diferentes cargos até a decisão final.
O presidente do órgão de decisão da Comissão de Ética aceitou nesta quinta-feira a solicitação e, além de dar um prazo a Bin Hammam para que apresente sua defesa, pediu sua
desabilitação provisoriamente.

A Fifa iniciou a investigação sobre o comportamento de Bin Hammam após uma denúncia do secretário-geral da Concacaf, o americano Chuck Blazer, afirmando que o asiático negociava junto ao presidente da Concacaf, o trinitense Jack Warner, a possível compra de votos a seu favor em troca de US$ 40 mil.

Bin Hammam sofreu uma punição provisória que o impediu de disputar as eleições para presidente do órgão que rege o futebol mundial, e logo depois foi suspenso pela Fifa, em agosto de 2011, de forma vitalícia, por conta da violação do código ético da entidade.


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Fifa encerra investigação sobre Bin Hammam e o inabilita até decisão de caso

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