Em seu segundo encontro com a imprensa após ser confirmado como novo técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari apresentou um discurso diferente do usado na primeira coletiva, no Rio de Janeiro, e pediu a palavra aos jornalistas logo no início da conferência realizada nesta sexta-feira (30), no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo.

Após se envolver em uma polêmica com os bancários ao comparar a pressão de ser técnico da seleção e a tranquilidade de atuar como funcionário do Banco do Brasil, Felipão interrompeu uma das perguntas de um jornalista para citar o incidente e reafirmar seus desculpas pelo mal entendido.

“Queria aproveitar para esclarecer uma coisa. Quando falei da pressão, depois daquilo foi um inferno dizendo que eu tinha agredido uma classe. Já conversei com o presidente do banco, pedi as desculpas necessárias. Foram muito bem aceitas. Peço então desculpas publicamente à classe que eu não tive intenção de ofender, até porque trabalho há 30 anos com esse banco”, explicou. 

Já sobre o time em si, Felipão citou as dificuldades e escassez de jogos, além da ausência do Brasil em uma competição como as eliminatórias para o mundial, para poder montar o “time ideal”.

“Essa parte passa por uma dificuldade de não estarmos jogando as Eliminatórias. Temos uma identidade, quero frisar que temos de saber o que fazer com as características dos nossos atletas. Em 2002, tínhamos uma equipe organizada em um sistema. Vamos ter de criar esta identidade à medida que jogarmos os amistosos e a Copa das Confederações. Temos uma identidade e jogadores de qualidade, não concordo quando dizem que nossa Seleção é jovem. É muito boa, falta jogar jogos contra adversários qualificados”, afirmou.

Lembrando que o primeiro jogo oficial de Felipão no comando da seleção acontecerá só no ano que vem, diante da Inglaterra. A partida amistosa, que acontecerá no Estádio de Wembley, está marcada para o dia 6 de fevereiro.


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Felipão nega ofensas ao reafirmar desculpas a bancários e discorda sobre ter 'seleção jovem'

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