Acostumado com o clima formal das coletivas de imprensa, onde responde a perguntas de jornalistas experientes do mundo todo, o brasileiro Antonio Pizzonia, piloto de testes da equipe BMW Williams F1, enfrentou uma situação totalmente diferente nesta segunda-feira (19/09). Às vésperas de sua segunda participação no GP do Brasil, que será disputado neste domingo, o amazonense foi interrogado por cerca de 30 crianças, que representaram os 1.200 alunos do Colégio Humboldt, localizado próximo ao Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). Foi um evento muito divertido e totalmente diferente do que estou acostumado. Me senti muito bem lá, a recepção foi calorosa e a criançada estava muito animada, afirmou o manauara.
A idéia da coletiva de imprensa mirim partiu da BMW que, por intermédio de sua fundação, a Quandt, foi a responsável pela construção do auditório onde foi realizado o bate-papo, que estava com seus 450 lugares totalmente preenchidos. Foram recebidas mais de mil perguntas de todos os alunos do colégio. Dessas, 18 foram selecionadas e perguntadas ao Antonio pelas próprias crianças e todas estavam muito bem formuladas, afirmou Leandro Pampim, responsável pela comunicação corporativa da montadora alemã no Brasil.
Os diretores e professores do colégio alemão também aprovaram a idéia. O objetivo era aproximar a escola da realidade. Como estamos localizados no mesmo bairro que o Autódromo e teremos uma corrida de F-1 neste final de semana, aproveitamos para fazer uma ponte entre os alunos e o Antonio. As crianças, ao contrário do que imaginávamos, estavam interessados na realidade e dia-a-dia dos pilotos, não em sua glorificação, completou Erhard Luxem, diretor pedagógico alemão do Humboldt.
Além de responder a perguntas da criançada, Pizzonia distribuiu autógrafos, sorteou brindes e tirou fotos com todos. Foi muito legal estar envolvido com as crianças e poder passar várias mensagens boas. Estava totalmente relaxado e foi bastante divertido. Fiquei surpreso com a qualidade das perguntas e vi que estão todos informados e acompanhando o que estou fazendo. Foi muito gratificante, encerrou o amazonense, que relembrou os tempos de criança e encerrou sua participação no evento sentando no chão e tirando uma foto cercado pelos alunos do Humboldt.
