<br>A maior torcida do Brasil ainda não sabe onde enfiar a cara. Os 3 a 0 para o América-MEX, na semana retrasada, acabaram da forma mais dolorosa possível com o sonho flamenguista de conquistar o mundo em 2008.

Mas esse tipo de vexame não é mesmo exclusividade da história do time da Gávea… O <b>Virgula Esporte</b> listou algumas outras amareladas
memoráveis de clubes brasileiros e da própria seleção brasileira. Episódios incríveis que confirmam a velha máxima de que "o jogo só acaba
quando termina"…

<b>ATLÉTICO-MG, 1995</b>
Final da Conmebol

O Galo parecia ter mesmo se especializado na disputa de Copas Conmebol. Campeão em 1993, o time alvinegro fez campanha tranqüila até a final da
edição de 1995 da competição… Guarani (BRA), Mineros (VEN) e América de Cali (COL) ficaram pelo caminho, e o Rosário Central era o adversário da
final. Uma equipe argentina, como o Lanus – derrotado em 93.

No primeiro jogo, no Mineirão, massacre brasileiro: Atlético-MG 4 x 0. Taca garantida? Era o que todos acreditavam. Mas na partida de volta, no Gigante de Aroyto, em Rosário-ARG, o inacreditável aconteceu: Rosario 4×0 no tempo normal e 4×3 na disputa de pênaltis.

<b>BOTAFOGO, 2007</b>
Copa Sul-Americana

O ano que teve tudo para ser muito vitorioso para o Botafogo tornou-se trágico. No Carioca, derrota nos pênaltis pro rival Flamengo. Na Copa do Brasil, eliminação contra o Figueirense. No Brasileirão, péssimos resultados deixaram o time – que chegou a liderar a competição – longe até de vaga para a Libertadores.

A salvação da temporada seria a Copa Sul-Americana. O Botafogo passou com sobras pelo Corinthians na fase preliminar e chegou às oitavas-de-final para enfrentar o River Plate. Uma vitória de 1 a 0 na partida de ida, no Engenhão, deixou a equipe em excelentes condições de avançar. Porém, o jogo de volta mostrou como pode ser verdade que "há coisas que só acontecem com o Botafogo". Depois de um empate no primeiro tempo em 1 a 1, o River ainda precisaria de mais 2 gols pra reverter a vantagem alvinegra.

Durante a maior parte do segundo tempo, o Fogão só administrou o placar e parecia garantido nas quartas. Essa certeza ficou maior ainda quando Dodô fez 2 a 1, aos 20 da etapa complementar. Naquele momento, o River tinha pouco mais do que 25 minutos para fazer 3 gols num time com um jogador a mais em campo (Zé Roberto foi expulso pelo Botafogo, mas Lussenhoff e Ahumada já tinham levado cartão vermelho pelos adversários).

Mesmo assim, deu River. Com um gol de Falcao aos 29, um de Rios aos 34 e outro de Falcão aos 47, o time do técnico Daniel Passarella transferiu toda sua crise para o Botafogo do treinador Cuca – que se demitiu naquela semana e retornou menos de 15 dias depois.

<a target=_blank href=http://www.virgula.me/esporte/novo/nota.php?ID=25354>Corinthians e o carrasco River e a triste final do Mundial cruzeirense<a>


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Especial: grandes amareladas da história