Modalidade estreante nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o rúgbi vem crescendo no Brasil. Pelo menos é o que garante o atual presidente da Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu), Sami Arap, que aposta em uma parceria com a África do Sul para o desenvolvimento do esporte.

“Não temos nada fechado ainda, mas temos trocado figurinhas para acontecer um intercambio entre Brasil e África do Sul. Eles passariam os conhecimentos de rúgbi e nós o do futebol”, garantiu Arap em entrevista exclusiva ao Virgula.

Um dos projetos que seriam implantados no Brasil é o do “Tag-rúgbi”, que serviria para ensinar o posicionamento para crianças entre 11 e 15 anos, mas sem o contato físico da modalidade. A intenção é colocar nas escolas públicas e depois nas Olimpíadas Escolares ou conseguir patrocinadores para subsidiar projetos com jovens.

Independentemente da parceria, o crescimento, segundo o presidente, é grande. O número de praticantes de rúgbi no país cresce 40% ao ano. Além disso, o mandatário da entidade ressalta a parceria com a São Paulo Alpargatas, empresa responsável pela Topper.

“Nós fizemos um acordo inédito no esporte com eles. Além de fornecer o material esportivo, eles estão patrocinando também a nossa equipe”, disse o presidente.

Considerado ainda um esporte amador no país, a meta da CBRu é se tornar uma potência mundial em no máximo dez anos.

“Queremos chegar bem em 2016 nas Olimpíadas,  no entanto, a meta mesmo é a Copa do Mundo de 2019. Vamos treinar para a disputa da Copa de 2015, mas queremos em 2019 estar entre as 20 melhores seleções e acreditamos que isso é possível”, completou.

Apesar do Brasil ter presença garantida em todas as modalidades que quiser participar em 2016, com o rúgbi, assim como com o golfe, a história é diferente. A definição se a seleção brasileira estará automaticamente classificada acontecerá apenas após Londres 2012.


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Em crescimento no Brasil, rúgbi busca intercâmbio com África do Sul