Depois de 370 dias de muita tristeza, agüentando gozações, torcedores de Palmeiras e Botafogo já podem respirar aliviados. Acredito não ter sido surpresa para ninguém a ascensão dos dois times à elite do futebol nacional. Além do peso da camisa – história e tradição – os dois clubes foram os melhores em campo e cumpriram suas obrigações. Voltaram à primeira divisão com dignidade e retribuíram o carinho das torcidas, que também desempenharam papel fundamental nessa trajetória. Principalmente a do verdão, que apoiou e compareceu aos jogos sem perder esperança e alegria. Com muito entusiasmo, empurrou a equipe e foi o 12ª jogador em todas as partidas. Eufórica, comemora o título inédito (a equipe de Jair Picerni já é campeã) como se fosse um mundial. O mesmo acontece com os botafoguenses, que vão passar um Natal mais feliz, pensando nos reforços para o ano que vem. Sim, porque com o atual elenco, tanto Palmeiras como Botafogo seriam sérios candidatos a caírem novamente… Quanto aos adversários, digo que Sport e Marília também podem comemorar. De acordo com suas possibilidades e estruturas, não fizeram feio e chegaram longe. No entanto, justiça foi feita com cariocas e paulistanos. Principalmente com um personagem especial, talismã do time do Palestra Itália, cujo apelido vem bem a calhar: São Marcos. Excepcional em suas atuações, o goleiro foi profissional e corajoso. Acima de tudo, mostrou caráter ao permanecer no clube mesmo na segundona, recusando propostas e reacendendo a idéia de que alguns atletas ainda jogam por amor…

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Deu a lógica