O jogo entre Sada/Cruzeiro e Vôlei Futuro, válido pela semifinal da Superliga ganhou um ingrediente a mais: a polêmica em torno do meio de rede Michael.

Após dirigentes acusarem a torcida do Cruzeiro de homofobia, o jogador veio a público falar sobre o fato. Em entrevista ao site ‘Globoesporte.com’, Michael assumiu sua homossexualidade e cobrou respeito de todos.

“Sou gay, mas isso não precisa ser comentado. Todo mundo aqui sabe. Lógico que nunca cheguei a assumir. Eu sou o Michael. Todo mundo sabe quem eu sou. Eles me respeitam totalmente no time. Não só aqui, mas nos 10 anos que joguei no São Bernardo. Todos os times me trataram bem”, afirmou Michael ao site.

“No jogo em Contagem teve uma manifestação da torcida gritando “bicha”, “gay”, todas essas coisas. Já tinha acontecido casos isolados de algumas pessoas gritarem pelo clima do jogo. Mas nem escuto, deixo passar porque é ignorância. Mas foi um coro, senhoras, crianças e mulheres gritando, já num clima preconceituoso mesmo. Hoje resolvi falar para que isso não aconteça mais, não só comigo, caso futuramente eu vá lá jogar de novo. Se tivermos o terceiro jogo (pelas semifinais da Superliga). Igual lá, nunca aconteceu. Até por isso que resolvi falar, fazer uma manifestação”, comentou sobre as manifestações homofóbicas.


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Depois de polêmica, Michael assume homossexualidade e diz que todos o respeitam