Nomes abreviados, sobrenomes e apelidos são muito populares e vistos com frequência no futebol brasileiro. Muitos jogadores que fizeram história em seus clubes e até mesmo na seleção não usavam seus verdadeiros nomes para serem identificados dentro e fora de campo, como Pelé, Pepe, Didi, Zico e Zizinho, que na verdade foram batizados como Edson, José Macia, Valdir, Arthur e Tomas, respectivamente. E na atual edição do Brasileirão a situação é semelhante.

Pelo menos um jogador em cada um dos 20 clubes que disputam o Campeonato Brasileiro não usa seu nome de registro para ser identificado pela imprensa e também em seu elenco. E um dos exemplos mais inusitados é o do zagueiro Paulo Miranda, do São Paulo. Usando este nome desde os tempos de Bahia, o atleta na verdade se chama Jonathan Doin. Outro exemplo no São Paulo é o do atacante Negueuba, que optou pelo apelido e deixou o nome Guilherme Ferreira Pinto apenas para o convívio entre os familiares.

Outro time que possuí uma grande variedade de nomes abreviados e apelidos é a Ponte Preta. O torcedores campineiro não reconheceria a escalação de um time com Andrés Fernandes, Luiz Antonio Linhares e Clennyson Silva. Porém, quando o placar eletrônico anuncia Baraka, Ferron e Xaves, respectivamente, a dúvida é sanada.

No Náutico, Magrão na verdade é Márcio Rodrigues e Maranhão se chama Manoel Messias Barbosa. Ainda no futebol do nordeste, o Bahia é outro time com alguns jogadores que adotaram outros nomes e apelidos. Titi, Toró, Feijão e Obina fecham o quarteto baiano, que na verdade foi registrado com os nomes de Cristhian Chagas, Rafael Ferreira, Antônio Filipe e Manuel de Brito, respectivamente.

Em Minas Gerais o clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG fica empatado no quesito nomes trocados. Na Toca da Raposa, Paulo César Fonseca do Nascimento, o volante Tinga, e Anderson Vilta da Silva, o zagueiro Dedé, representam a parte azul do estado. Enquanto que na Cidade do Galo, Neto Berola, registrado como Sosthenes José Santos Salles, e , que na verdade se chama João Alves de Assis Silva, fecham a parte alvinegra.

Já no GreNal, o tricolor gaúcho derrota o colorado por 2 a 1 na batalha de nomes alterados. No lado do Beira-Rio, Marcos Antônio de Lima, ou Índio para os conhecidos, é o único representante do Internacional. No Grêmio, o goleiro Dida, que na verdade se chama Nelson Jesus, e o polivalente Pará, que na verdade foi registrado como Marcos Rogério Ricci, optaram pelos apelidos.

No futebol paulista, além dos jogadores de São Paulo e Ponte Preta, Corinthians e Santos não ficam atrás dos rivais. Anderson Sebastião Cardoso, o zagueiro Chicão, representa o time de Parque São Jorge. Já no Peixe, Neuciano de Jesus e Mario Lúcio Duearte, Cicinho e Aranha, na ordem, são os adeptos dos apelidos mais exóticos.

Anderson Luís (Deco) e Welington Pereira (Gum), no Fluminense, Eduardo Concenti Antunes (Sasha) e Vinícius Silva Soares (Tartá), ambos do GoiásWillamis Silva (Souza), da Portuguesa, Rosimar Amâncio (Bill), do Coritiba, Danilo Vettori Amaro (Tarracha), do VitóriaFabian Guedes (Bolivar), do Botafogo, Olívio da Rosa (Ivo), do Criciúma, Jucimar Lima Pacheco (Abuda), do Vasco, e Adilson dos Anjos Oliveira (Juninho), do Atlético-PR, completam a lista.


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De Olívio a Neucian, veja os atletas do Brasileirão que não usam seus nomes verdadeiros