O ano do Santos começou muito bem, obrigado, com dois títulos, um paulista e um da Copa do Brasil, a reedição da magia dos Meninos da Vila, comandados por Robinho, Neymar e Ganso e estava terminando melhor ainda, com a volta de Elano e o reconhecimento de seis títulos da Era Pelé como Brasileiros, fazendo a equipe, ao lado do Palmeiras, se tornar a maior campeã brasileira da história, com oito taças.

Mas, como o ano ainda tem três dias para seu fim, há tempo para uma ineseperada crise de última hora. O fim da tarde da última terça foi conturbado na Vila Belmiro, com direito a uma ríspida discussão entre dirigentes que culminou na demissão de Jamelli, gerente de futebol. Segundo o UOL, o presidente Luis Alvaro de Oliveira em reunião na Vila Belmiro tomou a decisão, na manhã desta quarta após uma análise da situação.

Tudo teria começado por conta das contratações do goleiro Aranha, do lateral Jonathan e do volante Charles, que acertaram durante as férias do ex-jogador, que passou dez dias nos EUA. Jamelli já havia encaminhado outras contratações, como a do arqueiro Diego Cavalieri e não teria sido consultado sobre os três. Além disso, havia uma antiga rusga por conta da negociação sobre o pagamento do bônus (“bicho”) pago por vitória na Copa do Brasil que foi considerado baixo pelos atletas a ponto de Robinho ter ameaçado não jogar.

Para o seu lugar, o escolhido deve ser Fernando Silva, atual assessor da presidência.


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Crise no Santos: Jamelli discute e é demitido