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Logo após prometer um estádio para o Corinthians, o presidente do clube, Andrés Sanchez, inovou ao inventar uma desculpa para não definir quando a arena será entregue à massa corintiana. “Não dá para prever o tempo de construção. Podem ser quatro, três anos, um pouco menos. Pode chover o ano inteiro, ter furacão”, afirmou. Tudo bem que foi em tom irônico a declaração do dirigente, mas para que essa não seja uma razão para a torcida ficar novamente a ver navios, o Virgula foi atrás da palavra de uma meteorologista, que garantiu: se depender apenas dos fenômenos naturais, dessa vez sai o tão sonhado templo do Timão.

De acordo com Fabiana Weykamp, meteorologista do ClimaTempo, “não há nenhum furacão previsto para São Paulo em curto prazo”. A cidade, continua ela, “não costuma ser vítima de grandes tragédias climáticas”. Ufa! Então a torcida pode dormir tranqüila, é isso? “Claro que sim, afinal ninguém deixa de construir nada por causa das possibilidades de fenômenos assim”, disse. Para ela, Andrés, se realmente falou sério, “estava apenas querendo não se comprometer”.

Fabiana se coloca à disposição para fazer o estudo meteorológico que pode garantir a segurança da construção. “É possível fazer uma análise aprofundada e a longo prazo, que previne, com até um ano de antecedência, furacões, vendavais, etc”, explicou. “Mas é bom deixar claro que nem tudo é previsível. O Brasil recentemente (em 2004) foi vítima do Furacão Catarina, que não foi identificado antes pelos especialistas”, adverte, para desespero dos corintianos.

Segundo o cartola, o estádio do Corinthians deve ter mais de 50 mil lugares. “Nossa idéia é construir um estádio para 77 mil pessoas, em homenagem ao título paulista de 1977”, explicou. Antes dele, Kia Joorabchian, chefão da ex-parceira corintiana MSI, e Alberto Dualib, ex-presidente do clube, já haviam prometido uma arena para o Timão, que nunca saiu do papel.


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Como não vai haver furacão, estádio do Timão deve sair logo