O Comitê Olímpico Internacional (COI) descartou prestar um minuto de silêncio, na cerimônia de abertura dos Jogos de Londres, em homenagem às vítimas do atentado aos atletas israelenses na edição de 1972, em Munique.

Enquanto a imprensa revelou que a segurança na capital britânica será reforçada por temor a um novo ataque contra a equipe israelense, o COI não considera oportuno lembrar a tragédia na próxima sexta-feira, quando os Jogos serão abertos oficialmente no Estádio Olímpico de Stratford.

“Renderemos tributo aos atletas, como sempre o fizemos no passado e vamos fazer no futuro. Também vamos estar presentes no mesmo dia das mortes, 5 de setembro, no aeroporto militar de Furstenfeldbruck” (onde os últimos reféns sobreviventes foram mortos), disse o presidente do COI, Jacques Rogge.

“Acreditamos que a cerimônia de inauguração é uma atmosfera que não é adequada para lembrar um incidente trágico como esse”, acrescentou.

Londres contará com um forte dispositivo de segurança que inclui o desdobramento de 17 mil soldados e 7 mil seguranças particulares para proteger a Vila Olímpica e outras 26 instalações. Já as ruas serão patrulhadas por 12.500 policiais.

Segundo informou hoje o jornal “The Sunday Times”, Israel teme que uma célula terrorista iraniana na Europa possa estar planejando um ataque contra seus atletas durante os Jogos Olímpicos.

Aparentemente, os serviços de contra-espionagem britânicos MI5 e Scotland Yard elevaram o nível de ameaça contra a delegação de Israel por causa do atentado suicida contra um ônibus que levava turistas israelenses na quarta-feira na cidade de Burgas, na Bulgária. 


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COI descarta prestar minuto de silêncio em memória de atletas mortos em 72

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