A China pretende apresentar candidatura para sediar a Copa do Mundo de 2026, segundo decisão anunciada pelo novo presidente da Associação Chinesa de Futebol, Wei Di, publicada pelo jornal esportivo “Titan Sports”, neste sábado (17).

Wei afirmou que vai propor a candidatura “o mais rápido possível” à Administração Geral dos Esportes, principal entidade esportiva do gigante asiático.

“Acho que a China deve brigar pela Copa do Mundo. Vamos elaborar um relatório oficial para o Governo em breve. Temos muitos fanáticos pelo esporte, e que gostam muito da nossa seleção. Devemos dar a estas pessoas a oportunidade de presenciar um Mundial em casa”, afirmou.

Wei se mostrou impressionado pelo impacto da Copa na África do Sul, e disse que “receber um Mundial não teve apenas impacto comercial, mas também ajudou a unir a África do Sul como país”, destacou.

“Na final da Copa vi um grupo de chineses com a bandeira do país. Outro grupo trazia um cartaz onde estava escrito ‘China, nos vemos em 2014’. Isso trouxe bons sentimentos”, relatou o chefe do futebol chinês.

Apesar da empolgação, o futebol da China está longe até mesmo dos países mais importantes do fraco futebol asiático.

A seleção do país, que atualmente ocupa a 78ª posição no ranking da Fifa, só participou de uma Copa do Mundo, em 2002, quando perdeu os três jogos (incluindo uma derrota por 4 a 0 para o Brasil) e sequer marcou gols.

Os planos dos chineses para a Copa de 2026 dependem da escolha, no fim deste ano, da sede do Mundial de 2022. Se algum país da Confederação Asiática for escolhido, os chineses terão que adiar o sonho.

Catar, Japão, Coreia do Sul e Austrália (que faz parte da Confederação Asiática) brigam para sediar o torneio de 2022. Em dezembro também será escolhida a sede da Copa de 2018, Mundial para o qual há quatro candidaturas europeias, além dos Estados Unidos.


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China quer sediar a Copa de 2026, diz jornal

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