O técnico da seleção mexicana, Javier Aguirre, não esconde que deseja acabar de vez com a associação da equipe com o lema “jogar como nunca e perder como sempre” em Copas do Mundo.

Na história da competição, o México chegou às quartas-de-final em duas ocasiões – em 1970 e 1986, quando foi o país-sede – e deseja agora repetir o gosto, mas fora de casa, na África do Sul.

“Nas últimas quatro Copas ficamos muito perto de chegar às quartas, e agora isso é para nós mais do que um objetivo, passou a ser uma obsessão”, disse Aguirre em entrevista concedida à revista espanhola “Don Balón”.

“Acho que tenho à disposição a melhor geração de jogadores mexicanos da história. É uma geração vencedora, que não se entregar nunca, seja contra quem for”, acrescentou o confiante treinador.

A seleção mexicana já está trabalhando com 17 jogadores, à espera da chegada dos que estão atuando na Europa.

“Ficaremos 60 dias trabalhando. É duro ficar longe da família por tanto tempo, mas todo mundo entende que o Mundial é a maior oportunidade profissional de um jogador, é a chance de representar seu país”, explicou.

O grupo dos mexicanos na Copa é considerado um dos mais difícieis, já que inclui não só os sul-africanos, donos da casa, como os campeões mundiais França e Uruguai.

“A África do Sul é nosso primeiro adversário e o que está na nossa cabeça agora. Além disso, vamos jogar contra eles na partida de abertura, o que é uma honra”, afirmou.

Quanto aos favoritos, Aguirre citou os “de sempre”. “Brasil, Espanha, Inglaterra e Alemanha. Vamos ver se somos capazes também de aprontar alguma surpresa”, finalizou.


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Chegar às quartas-de-final na Copa é uma "obsessão", diz técnico do México

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