O atacante paraguaio Salvador Cabañas, que levou um tiro em um bar mexicano em janeiro deste ano, declarou hoje perante um juiz paraguaio em Assunção, a pedido da Procuradoria do México, que não se lembra de quem fez o disparo.

Cabañas, que joga pelo América do México e foi desfalque da seleção de seu país na Copa do Mundo, se apresentou diante do juiz Pedro Mayor Martínez junto a sua esposa María Mena e seu cunhado Amancio Rojas, que compareceram como testemunhas.

Cabañas expressou durante a audiência que aconteceu na presença de membros da Procuradoria mexicana que não se lembra de quem o atacou na madrugada do 25 de janeiro passado no banheiro do Bar Bar, da Cidade do México.

O atleta disse também que apenas sentiu o disparo e que não se recorda do que aconteceu em seguida.

O juiz afirmou a jornalistas que o atacante pediu que o fato seja investigado a fundo e que se faça justiça em seu caso.

Cabañas, de 29 anos, prossegue com seu processo de recuperação em uma clínica de reabilitação de Buenos Aires e frequentemente viaja para o Paraguai, onde passou os últimos dias.

O jogador foi atacado no bar no qual se encontrava em companhia de sua esposa e de seu cunhado e ficou internado durante quase 40 dias na capital mexicana depois da operação à qual foi submetido e na qual não foi possível a retirada do projétil.

De acordo com as autoridades mexicanas, que analisaram as imagens das câmeras de segurança do local, o suposto agressor do jogador é José Jorge Balderas, um suposto narcotraficante que segue foragido.


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Cabañas declara à Justiça paraguaia que não se lembra de seus agressores

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