Desde que voltou à Itália, o atacante do Milan, Mario Balotelli, vê o seu nome envolvido em problemas com questões raciais. E, segundo o próprio jogador, as autoridades responsáveis estão permissivas com os atos ofensivos. A matéria está no site do jornal The Sun desta segunda-feira (25).

Os “ultras” da Internazionale, seu ex-clube, fizeram cânticos racistas citando-o em uma partida do campeonato italiano contra o Chievo – houve punição e multa de R$ 34 mil aos neroazzurri. E no clássico entre Milan e Inter deste ano em que o italiano jogou, os interistas também direcionaram ofensas a Super Mario que, incrivelmente, foi multado, pois respondeu aos insultos com um “gesto vulgar” e teve que pagar mais de R$ 22 mil – já a Inter ficou com um prejuízo de R$ 112 mil por causa de sua torcida.

“Isso (racismo) me irrita, me deixa nervoso e eu não gosto dessas coisas. Temos feito pouco progresso nesta questão”, desabafou Balotelli.

Seu colega de clube, o ganês Kevin-Prince Boateng, foi discriminado racialmente durante uma partida amistosa de pré-temporada do Milan em janeiro passado e deixou o campo. Para Balo, atitudes assim precisam ser vistas pelas autoridades do futebol.

“Eu concordo com ele”, respondeu, sobre Boateng ter abandonado a partida. Na época, Mario ainda acertava sua saída do Manchester City para o San Siro.

“Para parar o racismo, nós todos precisamos contribuir juntos”, salientou.

 

 


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Balotelli acredita que pouco está sendo feito para acabar com o racismo no futebol

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