<br>Sempre que um atleta encontra-se em idade avançada, torcedores e críticos põem-se a questionar o seu redimento físico e o desempenho de seus resultados. Vários deles foram apelidados de "vovôs", outros classificados como "ex-exportistas em atividade", mas a verdade é que, muitos conseguiram grande sucesso mesmo depois de completar 40 anos de vida.

O primeiro nome que obteve sucesso após quatro décadas de vida é unânime. Todos os jovens pensam logo de cara em Romário. E também não é para menos. O Campeonato Brasileiro é um dos mais disputados do mundo e, mesmo assim, o Baixinho conseguiu ser artilheiro da edição de 2005, com 22 gols, aos 40 anos de idade.

Dois anos depois, Romário, já com 42 anos, marcou seu nome mais uma vez na história, ao chegar ao milésimo gol da carreira. Pendurou de vez as chuteiras somente no início deste ano, no Vasco.

Outros futebolistas também são destaques no quesito longevidade. Melhor que isso. É o caso de Roger Milla, ídolo da seleção de Camarões, sensação da Copa do Mundo de 90, na Itália. Quatro anos mais tarde, no mundial dos EUA, Milla surpreendeu a todos ao ser autor de um gol contra a Rússia e tornar-se o jogador mais velho (42 anos) a marcar em uma Copa.

Dois ídolos do Flamengo também podem ser considerados exemplos de esportistas. Zico, figura mais emblemática da história do Rubro-Negro, voltou aos gramados em 1991, com 38 anos, para atuar no futebol japonês. Com gols antológicos e lances geniais, o Galinho só parou de jogar em 1994, com 41 anos, e foi um dos responsáveis pela profissionalização do futebol na Terra do Sol Nascente.

Já o lateral Júnior, campeão pelo clube da Gávea dezenas de vezes na década de 80, voltou ao clube no final de sua carreira para dar mais títulos a torcida, como o Brasileirão de 1992. Após a aposentadoria dos gramados, aos 40 anos, dedicou-se ainda ao futebol de areia e é até hoje considerado o melhor jogador que já existiu na modalidade.

Quem pensa que notoriedade esportiva aos 40 é exclusividade de jogadores de futebol, está enganado. O iatista brasileiro Torben Grael, hoje com 47 anos, é reconhecido internacionalmente pelo seus resultados expressivos na classe Star em Jogos Olímpicos. Ao todo são cinco medalhas olímpicas, sendo duas de ouro. Uma delas foi conquistada em 2004, na Olimpíada de Atenas, quando Torben já somava 44 primaveras completadas.

No basquete, também existem bons exemplos de "velhinhos campeões". Tanto Oscar Schmidt, maior praticante de basquete no Brasil, como Michael Jordan, apontado como o melhor atleta da modalidade de todos os tempos, conseguiram felizes momentos em seus finais de carreira. O "Mão Santa", beirando 40 anos, ajudou a seleção na Olimpíada de 1996, em Atlanta, além de conquistar vários títulos por clubes brasileiros até a aposentadoria, em 2002.

Jordan, por sua vez, atuou com muita qualidade pela equipe que ele mesmo fundou, os Washington Wizard’s, até o final de 2003, com 40 de idade.

Para finalizar, lembramos do lendário George Foreman. Natural dos Estados Unidos, o pugilista subiu nos ringues de boxe até os 48 anos, atingindo o impressionante número de 81 lutas – 76 vitórias, 68 delas por nocaute.

Para ter lutado mais de 80 vezes até as vésperas de completar seu cinquentenário, calculem aí quantas vitórias de Foreman não ocorreram após os 40 anos. E o sucesso do ex-boxeador não cessa. Quem nunca experimentou um delicioso hamburguer preparado pela churrasqueira mais vendida do mundo que leva seu nome na marca?

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Atletas mostram que existe vida esportiva após os 40 anos