Pelé para o futebol, Michael Jordan para o basquete e Lance Armstrong para ciclismo. Se Michael Schumacher pode ter sete títulos da Fórmula 1, por que este norte-americano não poderia ser heptacampeão também?

Uma lenda viva do esporte, Lance Armstrong superou neste domingo mais uma barreira entre tantas outras que quebrou durante sua vida e carreira. O norte americano conquistou seu sétimo título seguido da Volta da França, competição mais importante do ciclismo mundial, em suas despedida das pistas.

Aos 32 anos, o ciclista escreveu seu nome em letras douradas na história do esporte. Não apenas a conquista o torna imortal, mas sua história de vida. Um dos mais jovens campeões mundiais (com 21 anos, em 1993) e número 1 do ranking (em 1996), Armstrong lutou contra um câncer nos testículos que já se alastrava por pulmões e cérebro.

Os médicos apontavam 50% de chance de cura para o Armstrong, que passou a lutar pela vida. O ciclismo seria passado caso conseguisse sobreviver. Após intensas sessões de quimioterapia não só sobreviveu como sua determinação e persistência o fizeram voltar a treinar.

Em 1999, retornou a disputa da Volta como "zebra". A partir de então iniciou sua era ao conquistar de forma consecutiva sete títulos da prova mais importante do ciclismo.

Na segunda-feira, o heptacampeão quer voltar a ser uma pessoa "comum". "Quando acordar, ao lado dos meus filhos e da minha mulher [a cantora Sheryl Crow], vou com um grupo de amigos ao sul da França, passear na praia. Comeremos bem, beberemos um pouco de vinho e vamos apenas relaxar", afirmou.

Mas por mais que deseje ser um mero mortal, Lance Armstrong é um daqueles "deuses" que fazem do esporte uma verdadeira lição de vida!


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Armstrong se despede com 7º título da <i>Volta</i>