Diversos especialistas estão de acordo com Pelé e, como o maior jogador de futebol de todos os tempos, acreditam que pode terminar em vexame a Copa do Mundo de 2014, que ocorrerá no Brasil. Os principais problemas, além dos estádios que sediarão os jogos, são as ampliações e reformas de aeroportos, obras consideradas importantes e que podem atrasar.

Falando ao repórter Daniel Lian, Luciano Amadio, presidente da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas, confirmou que a situação é crítica e sugeriu que parceiras público-privadas e a renovação da Anac e da Infraero poderiam minimizar os problemas. Ele recordou ainda que está em jogo a imagem do Brasil no exterior. 

Ex-presidente da Infraero, Adyr da Silva prevê uma situação pior com a falta das ações necessárias, salientando que a situação já é de saturação, e o panorama se agravará até 2014. Criticando a tese de que “puxadinhos” resolverão o problema, o professor de gestão do Transporte Aéreo da Universidade de Brasília destacou a gravidade do problema. 

O atendimento aos passageiros só melhorará com desenvolvimento das áreas comerciais, e a Associação Nacional de Concessionárias de Aeroportos, através de seu presidente, Mauro Gandra, apontou a necessidade de transparência em qualquer ato, sugerindo o adiantamento de pagamentos como maneira de incrementar os cofres da Infraero. Como a aviação nacional cresce mais de 20% por ano, existe o risco de que a demanda seja maior do que os serviços oferecidos em todo o país.


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Aeroportos viram drama para a Copa de 2014

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