Spider-Man: Turn off the Dark, o musical do Homem-Aranha


Créditos: reproducao

Os produtores do musical Homem-Aranha, o mais caro da história da Broadway, processaram a ex-diretora da obra, Julie Taymor, a quem acusam de ter descumprido seu contrato ao se negar a colaborar nas modificações realizadas no espetáculo.

O processo é uma resposta a uma ação movida por Julie, que ao ser despedida pediu US$ 1 milhão alegando não ter sido compensada adequadamente por sua contribuição à obra.

 

“Apesar de estar claro que o espetáculo não estava funcionando e necessitava uma grande revisão, Taymor se negou por repetidas ocasiões a colaborar nas mudanças” afirmaram os produtores.

Segundo o processo, a então diretora, ganhadora do prestigiado prêmio Tony por sua direção de O Rei Leão, não “pôde e não quis fazer o trabalho para o qual foi contratada”.

Em março do ano passado, Julie Taymor foi substituída por Philip William McKinley, de The Boy From Oz, e Roberto Aguirre-Sacasa, reconhecido escritor das histórias em quadrinhos do Homem Aranha para Marvel, foi escolhido para fazer mudanças no espetáculo.

Além disso, o grupo U2 acrescentou canções à trilha da obra, orçada em US$ 75 milhões.

“Como resultado de todas as mudanças que Taymor não quis fazer, o musical é agora um êxito. O espetáculo é um triunfo apesar de Taymor, não graças a ela”, diz o processo, que considera “sem fundamento” as exigências da ex-diretora sobre a obra.

Julie diz que o espetáculo continuou utilizando a parte do roteiro escrita por ela, e desde então não recebeu compensações econômicas por isso. Os produtores dizem que a única semelhança entre o novo e antigo roteiro é que ambos se inspiram no mesmo personagem.

Apesar dos problemas, “Homem-Aranha é a obra que mais arrecadou (US$ 3 milhões) em uma semana na história de Broadway.


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Produtores de Homem-Aranha processam ex-diretora do musical

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