Casos parecidos com o da garotinha britânica já aconteceram em São Paulo, como o de Pedro Calazans de Souza Lana. Seu pai adotivo, Calazans Alves de Lana, registrou no DHPP uma queixa de desaparecimento do menino em outubro de 2004. No entanto, após o trabalho de investigação, apurou-se que Calazans foi autor do homicídio de seu filho adotivo e o registro da queixa foi uma maneira de despistar a polícia. Na época, o menino tinha 4 anos, mesma idade de Madeleine quando desapareceu.
Contudo, Magano afirmou que, na maioria dos casos, as pessoas registram queixas de desaparecimento, mas a vítima, na realidade, não sumiu; apenas saiu temporariamente e esqueceu de notificar. De acordo com o delegado, o ano de 2008 começou com bastantes casos, mas a tendência é sempre aumentar, tanto os novos casos como as baixas.
No dia em que a reportagem do Virgula esteve no DHPP, em meio ao movimento das pessoas que circulavam a delegacia em ritmo acelerado ou esperavam impacientes para serem atendidas, estava uma mulher recém-encontrada, desaparecida desde agosto do ano passado.
Continua: No dia da visita, novo caso resolvido
