Aos 49 anos, Almerita Ferreira Lisboa foi localizada no bairro do Butantã e, momentos antes, havia se reencontrado com sua sobrinha, Celita Lisboa Sobrinho. Almerita disse que estava feliz por ter sido encontrada e só “queria voltar para casa”. Almerita é apenas mais uma entre as 924 pessoas que estão desaparecidas na capital paulista, segundo números levantados pelo Virgula junto ao DHPP.

Segundo o delegado Magano, o processo para registrar uma queixa de desaparecimento é simples e pode ser feito em qualquer delegacia. “A pessoa vai para a delegacia e comunica o fato para uma autoridade policial (…) vem a notícia para nós através de uma mensagem bem explicativa contendo todos os dados para propiciar o sucesso das nossas diligências”.

Magano explicou que o Boletim de Ocorrência (BO) de desaparecimento pode ser feito em qualquer posto policial e o fato será encaminhado para o DHPP. “Também fazemos buscas, emitimos ordem de serviço, ouvimos testemunhas, com todo o escopo de localizar a pessoa desaparecida”, acrescentou.

O primeiro passo da polícia é bloquear o Registro Geral (RG) da vítima. “Até carro fica com queixa de pessoa desaparecida”, disse Magano. Por este motivo, “desbloquear o documento” deve ser a primeira coisa a ser feita quando a pessoa é encontrada.

Continua: Especial: maioria dos jovens desaparecidos foge


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No dia da visita, novo caso resolvido

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