As gírias mudam a cada geração e não é pouco

Tyello / Visual Hunt As gírias mudam a cada geração e não é pouco

“E, aí broto. Tá namorando? Não, só dei ‘uns ralo’”. “O mino queria ‘dar uns fight’, já chegou no xaveco, dizendo que eu estava dando mole”. “Aquele seu peguete passou o rodo na sexta-feira”. “Sarrou a novinha lá ou só rolou laranjada?”. As gírias mudam a cada geração e não é pouco. O broto virou pão, mino, cara e boy. Azarar nos anos 1980 virou paquerar na década seguinte, xavecar anos depois e “dar ideia” há alguns anos.

Termos lançados em novelas e músicas são incorporados ao vocabulário e passam a ser a chave da comunicação para diferentes grupos e tribos. O personagem Gaspar com “gata” e suas variações em Top Model, nos anos 1980; Malhação que desde a época de Dado, nos anos 1990, criou praticamente um glossário adolescente, entre “tô amarradão”, “dar um rolê”, “a fila anda”, a lista continua a crescer até hoje; nem é preciso lembrar de Babalu, em Quatro por Quatro, ou dos “lançamentos” de Uga-Uga,  de Grego na recente I Love Paraisópolis e das gírias do funk, como “tchutchuca” e “novinha”.

Faça o teste e confira se você conhece as gírias da paquera das últimas décadas.

Confira outros termos e seus significados:

glossario555


int(1)

Se "ralar" com o "crush" vai "gamar". Você está por dentro das gírias da paquera?