Você já pensava em entrar na política há algum tempo ou foi uma idéia recente?
OM – Penso nisso há dois anos, desde que consegui deixar todas as minhas empresas bem encaminhada e percebi que sempre me dei bem em tudo que me propus a fazer. Quando estava na prisão, li, em uma entrevista do senador Suplicy, uma frase de Sócrates que me chamou a atenção. Ela dizia que política era a arte de fazer o mundo mais justo e que ela era erradamente usada quando em benefício próprio. Concordo e acredito que cada país é como uma empresa. Todas concorrem entre si e, se forem bem administradas, crescerão. Se eleito, cuidarei do Brasil como cuido de minhas empresas.

Qual sua principal crítica ao atual prefeito Kassab?
Maroni – A remoção de outdoors é um aspecto positivo do governo Kassab, mas não sei se é o principal problema de SP. Tem muito mais coisas com que se preocupar, como a saúde, a educação e a geração de empregos. Precisamos de pessoas mais ousadas.

Quais são seus planos para governar São Paulo?
Maroni – Quero tirar o estereótipo que tenho de “rei da noite”. A base da minha campanha é gerar mais empregos e investir na educação, na saúde e na cultura. A saúde está um caos, mas os governantes insistem em dizer que está tudo uma maravilha.

Continua: "SP vai ser uma mini-Las Vegas", diz Maroni


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"Quero tirar o estereótipo de rei da noite", diz