Projeto veterinário de São Paulo ganha destaque mundial no Dia dos Animais (Foto: Divulgação)
Um dos desafios de qualquer grande metrópole é o controle das populações de cães e gatos nas ruas. Segundo estudo global da Mars Petcare, hoje, mais de 362 milhões de animais estão em situação de abandono, sendo mais de 30 milhões no país – 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Só em São Paulo, segundo a rede de proteção Animal, estima-se que cerca de 1,5 milhão de animais estejam abandonados.
Atualmente, São Paulo está entre os municípios com maior disponibilização de mutirões, castramóveis, clínicas veterinárias móveis e pontos fixos de atendimento, que castram, em média, mais de cem mil animais por ano. No primeiro trimestre do ano, a Prefeitura de São Paulo, junto com o vereador Xexéu Tripoli inaugurou um novo Centro de Controle Populacional de Cães e Gatos (CCPA), na Zona Sul do município.
O serviço prioriza cães e gatos pertencentes a pessoas em estado de vulnerabilidade socioeconômica. Para a realização do atendimento, é necessário se cadastrar por meio do site da Cosap (Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico – Centro Municipal de Adoção de Cães e Gatos). Xexéu Tripoli (vereador pelo União Brasil) desenvolveu o projeto – construído a partir de emenda parlamentar – ainda em seu último mandato em exercício.
Assim como o centro, outro serviço à população é o Projeto Castramóvel, instituído em 2019 – que já atendeu mais de 80 mil pets desde sua criação e, atualmente, possui seis unidades equipadas com centros cirúrgicos que rodam a cidade de São Paulo levando atendimento qualificado para regiões afastadas e localizados em áreas de risco – a parceria representa o avanço no controle reprodutivo, além de influenciar na conscientização social.
_“A castração por meio de castramóveis, clínicas veterinárias, mutirões e pontos fixos, auxilia na saúde do animal, evitando doenças como câncer de mama nas fêmeas. Estamos em busca, justamente, de meios que proporcionem cuidado e aumentem a qualidade de vida do animal”_, explica Xexéu.
