“Vamos trabalhar com o bom senso. (Caso haja reclamação) a prefeitura vai até lá verificar e fazer uso dos equipamentos que o Psiu (Programa de Silêncio Urbano) tem para conferir a consistência da reclamação”, declarou o supervisor de abastecimento de São Paulo, José Roberto Graziano.

Para quem fica atrás das barracas e tem o grito como atrativo para vendas não gostou muito da nova lei. “A venda é na raça. Eu grito mesmo, quem me conhece sabe”, declarou a vendedora Sandra Aparecida Rodrigues. Valdecir Alves, de 28 anos, completa: “Se o vizinho está vendendo a 3 (reais) e eu, a 2, preciso chamar a atenção, senão vai todo mundo continuar comprando lá. Se parar de gritar, a feira acaba”.

E os compradores concordam: “Eu acho errado porque eles vivem disso. É melhor eles gritarem do que roubarem”, disse Maria Lúcia de Almeida, de 69 anos.


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Nova lei da prefeitura proíbe feirantes de gritar

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