Numerosas organizações ambientalistas, entre elas o Greenpeace, apóiam a lei. Uma fonte do Greenpeace, que não quis se identificar, disse ao Virgula que, se a exploração privada for devidamente fiscalizada, pode minimizar bastante os impactos causados pelo desmatamento.

"O grande problema da Amazônia é a falta de fiscalização", afirma o jornal. "Por isso, 70% do arrecadado com a licitação será destinado aos órgãos de fiscalização da selva. No Brasil, 65% das florestas são públicas, proporções que aumentam para 75% na Amazônia. Atualmente, mais de 80% da produção ilegal de madeira provêm de terras públicas.

De acordo com o jornal, "a falta de desenvolvimento nas regiões da selva” é o que fomenta a destruição. Mas, segundo o presidente Lula, em declaração dada nesta terça-feira, na Assembléia Geral da ONU, a região não está abandonada.

"O Brasil não abdica, em nenhuma hipótese, de sua soberania nem de suas responsabilidades na Amazônia. Os êxitos recentes são fruto da presença cada vez mais e mais efetiva do Estado brasileiro na região", disse ele.


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Na ONU, Lula diz que região não está abandonada