(Da redação) O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) desmentiu que estaria fiscalizando a campanha da TV Record para arrecadar fundos para a tragédia de Santa Catarina. A informação foi divulgada pela coluna de Daniel Castro, da Folha de S. Paulo.

O canal iniciou sua campanha na última sexta (28/11), através do Instituto Ressoar, braço de “responsabilidade social” do grupo Record. Declarou no ar que o MP-SP seria auditor do dinheiro movimentado na campanha.

Apesar da emissora ter pedido essa fiscalização, o MP-SP ainda não teria respondido à solicitação. Segundo a coluna, a assessoria do MP-SP afirmou que não é de sua competência fazer auditoria desse tipo de campanha. O órgão também não teria autorizado a Record a usar seu nome.

A emissora admitiu à coluna de Daniel Castro que o MP-SP só pode “acompanhar” a campanha. "Se houve algum erro nosso, foi alguns apresentadores usarem a palavra ‘fiscalizar"", disse Honorilton Gonçalves, vice-presidente artístico. "A Record não tem nada para esconder, não vai ficar com um centavo."

A campanha, chamada “Reconstruindo Santa Catarina”, pede depósitos numa conta bancária com objetivo de construir casas para as vítimas das chuvas.

Segundo o site do Ressoar computava às 10h15 da manhã desta terça (2/12), já foram levantados R$ 3.270.401,86. De acordo com o site, esse valor já daria para construir 218 casas, ao custo de R$ 15 mil cada.


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Ministério nega fiscalização de campanha da Record para SC

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