Para ele, a religião tem grande influência sobre a visão que se tem das drogas. “Cada religião e cultura lida com as drogas de modo diferente”, diz, citando como exemplo o cristianismo, que permite o consumo de álcool, mas proíbe outras dezenas de drogas, e orienta a maioria dos países na questão.

Por aqui, a marcha tem simpatizantes na polícia como o presidente do Psol na Paraíba, Américo Almeida, o ex-governador do Rio, Nilo Batista, que auxilia a marchas nas questões jurídicas e a vereadora Soninha, do PSB de São Paulo.

A marcha foi criada em 1999, em Nova York, e hoje é mundial. Só em 2008, cerca de 237 cidades, sendo 150 nos EUA, serão palcos da manifestação. Ela vem acontecendo desde 2002 no Brasil (a estréia foi em Porto Alegre) e este ano, pela primeira vez os organizadores tiveram problemas. Até então, o único incidente havia ocorrido em 2006, quando os organizadores de Porto Alegre quase desistiram da marcha por causa da polícia.

A intenção não é apenas a legalização. Segundo o texto de apresentação do movimento, o objetivo é fazer com que todos opinem sobre as políticas e leis sobre drogas, plantas e seu uso.

No próximo sábado, a marcha espera reunir mais pessoas e reduzir o número de detenções realizando o Dia de Luta pela Liberdade de Expressão. Se a recepção for a mesma e a manifestação não acontecer, Cinco diz que não terá mais o que fazer. “Será o fim dos tempos”.

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Marcha é mundial e tem apoio de políticos no Brasil

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