Facebook/Reprodução A fotografia é praticamente a mesma, mas a interpretação…

O Governo do Estado do Paraná compartilhou em suas redes sociais um vídeo que deixa bastante claro a forma como funciona o racismo institucional, aquele que acontece de maneira velada e poucas vezes é percebido pela sociedade no geral.

O vídeo mostra um experimento feito com dois grupos de quatro pessoas, que recebem algumas fotografias de cidadãos em diversas atividades, como cortando plantas, correndo, de terno e gravata, grafitando e limpando uma cozinha.

Nas primeira leva de fotos, os modelos são brancos, o que faz o primeiro grupo a responder que o homem de terno e gravata, por exemplo, é um executivo de sucesso, a moça pintando uma parede, uma grafiteira, ou o rapaz correndo, um trabalhador atrasado.

Na segunda leva, a reação é diferente. O de terno e gravata é visto como um segurança ou motorista, a que pinta um muro, uma pichadora, e o rapaz correndo, um ladrão.

O vídeo teve mais de 37 mil reações na web e 84 mil compartilhamentos. Algumas pessoas questionaram a veracidade da gravação, ao que o Governo respondeu como tendo sido realizado em uma sala de “Focus Group, em Curitiba. Participaram do teste profissionais de RH reais, que foram divididos em dois grupos distintos e emitiram opiniões espontâneas às imagens apresentadas pelo mediador do experimento.”

Veja abaixo:

11 mulheres negras que já foram vítimas de racismo

Na página do Jornal Nacional no Facebook, internautas ofenderam a raça da apresentadora e um deles se referiu à Maju como escrava: "Onde compro essa escrava? Na época, o caso gerou revolta nas redes sociais e William Bonner e Renata Vasconcellos saíram em defesa da jornalista.
Créditos: Reprodução / Instagram

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Governo do Paraná faz vídeo que escancara racismo institucional e viraliza

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