Em entrevista ao Virgula, o professor de Ciências Políticas da Unicamp, Reinaldo Moraes, já não acreditava no retorno do ditador “Fidel está muito velho, sua saúde foi muito abalada ao longo dos anos, ele sofreu muitos atentados e tentativas de golpe”.

Para Reinaldo, o destino de Cuba está nas mãos dos EUA, União Européia e do Mercosul (Mercado Comum do Sul). “São esses grandes países que irão indicar o caminha para qual Cuba irá se dirigir”. Levando em conta o frágil estado de saúde de Fidel, o professor acha que, após a morte do ditador, o país terá muita dificuldade em manter o sistema político, “a liderança de Fidel é muito forte e não há ninguém para substituí-lo, o sistema político não sobreviverá à morte de Castro”.

Fidel se despede com uma declaração ambígua: "Não me despeço de vocês. Desejo apenas combater como um soldado das idéias. Seguirei escrevendo sob o título "Reflexões do companheiro Fidel". Será uma arma a mais do arsenal com a qual se poderá contar. Talvez minha voz seja ouvida. Serei cuidadoso".


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Futuro de Cuba está nas mãos dos EUA e UE, diz professor