Terceiro passo: cuidados básicos – Para evitar transtornos, exija sempre o contrato de trabalho e procure saber mais sobre a empresa que você irá trabalhar – de preferência, verifique se aquelas que oferecem salários altos são idôneas. Veja se o salário é compatível com a dificuldade do serviço e se esclareça sobre o dia de pagamento, dia de registro em folha, horas extras e local onde vai morar. O salário é calculado na relação iene/hora – a média salarial está em 900 ienes/hora para mulheres, e 1100 ienes/hora para homens. A passagem geralmente é financiada e paga através de parcelas descontadas na folha de pagamento.

Segundo jornalista Gabriel Yamamoto Nahbu, que trabalhou durante um ano no Japão, a maioria dos brasileiros que está nas fábricas é jovem, descendente ou mestiça, e tem entre 20 e 40 anos. “A fábrica geralmente é o destino dos dekasseguis. Uma alternativa é abrir negócios, como restaurantes e lojas, ou investir na prestação de serviços”, diz ele ao Virgula.

Para Nahbu, é preciso encarar uma rotina de trabalho cansativa. “Eu trabalhava 12, 12 horas e meia por dia. Em uma semana, fazia o turno das 8 da manhã, às 8 da noite. Na outra, o inverso. É cansativo”, afirma. No entanto, aprender sobre outra cultura e viver uma nova experiência é sempre válido.

Agora que você já sabe todos os prós e contras de se tornar um dekassegui, faça as malas e boa viagem!


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Experiência boa, trabalho cansativo

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