Pensando em reduzir esse vácuo a curto prazo, o site do PNLL abriga um mapa de ações realizadas em todo o país e que não partem do governo e sim da sociedade. São ações e projeto que tentam incentivar o hábito da leitura. Segundo Castilho, as ações já somam 700 e qualquer um pode cadastrar a sua no site.

Ele destaca uma ação do Ceará, onde um grupo criou agentes de leitura. “São jovens entre 15 e 25 anos que mediam leitura na sua comunidade”. Além deste, existem outros curiosos como um decreto municipal que institui o horário de ler no município de Itaguaçu, no Espírito Santo. Pela lei, as escola devem colocar os estudantes para ler em horário estipulado. Há também um dos projetos mais antigos para levar leitura a bairros afastados, como o ônibus itinerante em São Paulo, que toda a semana passa por sete pontos e vira uma biblioteca. O ônibus existe desde 1936.

Quanto aos preços dos livros, Castilho diz que desde que a lei foi sancionada, muitas editoras que estavam à beira da falência puderam ganhar fôlego e se recuperar. Ele cita como exemplo, o boom dos livros de bolso, um investimento no qual muitas editoras apostaram. Também foi criado um fundo de desenvolvimento para a leitura, pelas editoras, que contribuem com 1% dos seus lucros.

O dia internacional do livro começou a ser comemorado no dia 7 de outubro, por conta do aniversário do escritor espanhol Miguel Cervantes. Depois, a data foi alterada pela UNESCO para o dia de sua morte, 23 de abril, que coincidentemente veio a ser data dos falecimentos de Josep Pla e Shakespeare.

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Editoras já se recuperaram...e agora?

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