Já no Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), existem 4,5 milhões de jovens, entre 15 e 29 anos, que estão desempregados, fora da escola e sem o ensino fundamental completo.

Com base nesses dados, o governo federal lançou, no mês passado, o novo ProJovem, programa que unifica seis outros voltados para a juventude já existentes: Agente Jovem, ProJovem, Saberes da Terra, Consórcio Social da Juventude, Juventude Cidadã e Escola de Fábrica. Beto Cury, secretário nacional da Juventude, diz que a idéia do programa é fazer com que até 2010 quatro milhões de jovens, entre 15 e 29 anos, consigam formação profissional e tenham emprego garantido.

“A cada ano, mais jovens que têm 14 anos fazem 15 e estão na mesma condição. O problema é que se nós não atacarmos fortemente esse dado, daqui há três anos não serão 4,5 milhões, serão 7 milhões. Então é preciso que a gente faça algum esforço, e é isso que estamos fazendo, de integração, de unificação, de melhorar a qualidade daquilo que nós já estamos fazendo”, afirma.

Outros programas brasileiros, como o Programa Universidade para Todos (ProUni), que abre vagas em universidades para estudantes de baixa renda, e o Trabalho Doméstico Cidadão, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que leva escolaridade às trabalhadoras domésticas, também são muito importantes para o desenvolvimento dos jovens.


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E no Brasil?