(Da redação) Dono de um castelo de 36 suítes no sul de Minas Gerais, o deputado Edmar Moreira (DEM-MG) não resistiu à pressão política e renunciou ao cargo de segundo vice-presidente e corregedor da Câmara. No final da semana passada, levantou-se a suspeita de que Moreira teria utilizado R$ 245 mil de sua verba indenizatória em serviços de segurança particular, o ramo de atuação do deputado. Além disso, ele não teria declarado à Justiça Eleitoral a posse da mansão avaliada em R$ 25 milhões.

Ainda nesta semana, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), deverá marcar eleição específica para o preenchimento do cargo deixado por Moreira. O deputado Vic Pires Franco (DEM-PA) é o favorito para ocupar o posto.

Histórico

A crise envolvendo o parlamentar, conhecido defensor de deputados acusados de quebra de decoro no Conselho de Ética, começou quando ele próprio deu uma declaração polêmica na semana passada. Moreira defendeu a ideia de que deputados passassem a ser julgados apenas pelo Judiciário e não mais pela própria Casa, respaldado no que chamou de "vício da amizade".

Fora do partido?

O deputado Rodrigo Maia (RJ), presidente do DEM, dá como certa a expulsão de Moreira do partido em uma reunião da Executiva Nacional marcada para amanhã. Ele também defendeu a saída de Moreira das duas funções na Câmara.

(com informações do Estadão)

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Deputado dono de castelo renuncia a cargos