Divulgação O Niagara foi o primeiro vibrador com um regulador manual de potência (que todo mundo sabia para o que servia)

Antes de ser encarado como um inofensivo e curioso brinquedo sexual, para uso próprio ou acompanhado, o vibrador ganhou nome, fama e indicação médica em consultórios de análise e psiquiatria. A justificativa, no século 19, era a de que mulheres precisavam controlar e “aliviar” a histeria. No fundo, a coisa era mais simples que o diagnóstico preocupante: elas queriam e precisavam transar, ter o direito ao toque e conhecimento do próprio corpo com prazer, livres da culpa e da repressão sexual da época.

Os efeitos da moralidade sobre o orgasmo feminino podem ser sentidos até hoje, quando encontramos relatos de mulheres, jovens e adultas, que nunca tiveram um orgasmo na vida e mal sabem reconhecer o próprio clitóris. A oferta de vibradores, consolos e outros acessórios eróticos nunca esteve tão em alta, porém. Ainda bem, né?

Se antes eles eram encarados como aparelhos terapêuticos (o que continuam sendo, se pensarmos nos efeitos e possibilidades da masturbação), hoje a conversa é outra. Vibrador pode ser passatempo, luxo ou autoconhecimento. E tudo isso junto, também!

Buscar o prazer não é conversa recente, claro. Na última semana, arqueólogos anunciaram a descoberta de “vibradores rústicos” de bronze em tumbas chinesas, da época da Dinastia Chang, que ocorreu entre 206 a.C. e 220 d.C. Ou seja, era tão legal que a galera pretendia levar os brinquedinhos para o “outro lado”.

Contamos a história de alguns dos vibradores mais antigos e curiosos do mundo na galeria abaixo. Pode vir sem medo!


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De bronze, manuais e elétricos: os vibradores mais esquisitos do passado

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