(Da redação) Nesta sexta-feira foi concluído o inquérito sobre o assassinato de Eloá Cristina Pimentel, 15. Ela foi morta após ser mantida refém durante 100 horas pelo ex-namorado Lindemberg Fernandes Alves, 22. Ele foi indiciado por homicídio doloso qualificado (com intenção de matar), duas tentativas de homicídio doloso qualificado, disparo de arma de fogo e perigo da vida.
No inquérito está o depoimento de Nayara Rodrigues, 15, atingida por um tiro no rosto, dos policiais do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) e vizinhos do apartamento onde Eloá morava. O documento segue para o Ministério Público Estadual.
A Polícia Civil pretende que a reconstituição do crime, que ainda não tem uma data marcada, conte com a participação de Lindemberg e Nayara.
O promotor do caso, Antonio Nobre Folgado, do Tribunal do Júri de Santo André, acredita que, caso Lindemberg seja condenado pelo júri, a pena seja de no mínimo 25 anos de prisão.
Na denúncia à Justiça, o promotor dirá que o retorno de Nayara ao cativeiro foi planejado por Lindemberg, que tinha raiva dela. "Ele atirou para matar as duas meninas."
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