(Da redação) – Em um país de milhões de miseráveis, que não têm nem o que comer, muitos candidatos às prefeituras das capitais, nas eleições 2008, ocupam lugares opostos, com declarações milionárias no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esse é o caso de Márcio Lacerda, candidato à prefeitura de Belo Horizonte pelo PSB, que decalrou R$55.525.721,85.

Lacerda ocupa o topo da lista dos mais ricos no TSE, seguido por Paulo Maluf (foto) (PPS), que pretende comandar a capital paulista novamente – ele declarou ter R$39.185.531,48. Descendo para o sul do país, o terceiro com mais grana é Mauro Mendes (PR), que aparece com seus R$23.884.729,74; Marta Suplicy (PT), ex-ministra e ex-prefeira de SP segue com R$10.400.827,86 declarados.

Porém, a pobreza também assola os politicos, como a amarga lista de 15 nomes que não declararam nenhum bem à Justiça Eleitoral. A maior parte deles é de partidos nanicos e de extrema esquerda, como PMN, PSOL, PTdoB e até uma excessão, um candidato do PSDB em Porto Alegre.

Os patrimônios declarados, muitas vezes, são menores que o custo da campanha de cada político e mostra como dependem de doações para seguir nas eleições. Jô Moraes (PTdoB), primeira colocada na corrida pela prefeitura de BH, declarou ter pouco mais de R$98 mil porém pretende gastar R$7 milhões em sua campanha.

Em São Paulo, Geraldo Alckmin, dono de R$756 mil pretende gastar R$25 milhões, os mesmos que Marta já havia declarado. Kassab, com seus r$5,1 milhões de patrimônio, deve investir em sua campanha R$30 milhões.

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Candidatos milionários desfilam nas eleições 08