(Da redação) A pichação do andar vazio da 28ª Bienal de São Paulo aconteceu em 26 de outubro no ano passado. A jovem Caroline Pivetta da Mota, na época com 23 anos, foi a única detida na confusão. Após mais de 50 dias presa, conseguiu a liberdade graças aos esforços de advogados e, especialmente, da mãe que saiu do Rio Grande do Sul e peregrinou pela cidade de São Paulo por mais de 15 dias para superar as burocracias e convencer juízes e a sociedade de que Caroline era uma injustiçada.

Mas, na noite de quinta-feira (22/01), acusada de tentativa de furto, a jovem foi novamente presa. Com mais duas amigas, Caroline tentou roubar DVDs de uma unidade da Lojas Americanas no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo, quando foi flagrada pelo sistema de segurança. As jovens teriam colocado o produto dentro de uma sacola, mas deixaram os objetos dentro da loja.

Segundo o advogado Augusto de Arruda Botelho, que defende a jovem, a delegada responsável pelo caso (15º DP / Itaim Bibi) decidiu prendê-las em flagrante por um furto que não ocorreu. Ele justifica que os objetos foram deixados dentro da loja e, por isso, não houve crime algum.

"É como se alguém com um carrinho em um supermercado decidir deixar as compras na loja e ser preso por isso", explicou ao jornal Folha de S. Paulo. Botelho também alega que não foi Caroline quem colocou os objetos na sacola.

As três jovens permanecem presas desde a noite de quinta e devem ser transferidas para uma penitenciária feminina nesta sexta-feira (23/01).

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Após novela da Bienal, pichadora é presa ao roubar DVD