(Da redação) – A 28ª edição da Bienal de São Paulo começa no próximo sábado e deve ficar aberta ao público até o dia 6 de dezembro. Esta edição pretende ter um formato diferente das anteriores, já que deve oferecer ao público um conteúdo que permita a reflexão sobre a arte pelo mundo. E isso será possível a partir da variedade de artistas: serão 40 nomes de 20 nacionalidades diferentes.

Esta Bienal também traz cada pavilhão com propostas específicas para o tipo de assundo abordado. No piso térreo, o Pavilhão Ciccillo Matarazzo foi transformado em uma espécie de praça pública, para que as pessoas possam circular livremente. Neste local, haverá apresentação de dança, música, cinema e performances.

Esse espaço deve dialogar com o terceiro pavilhão. O Video Louge vai mostrar ao público os acontecimentos da Praça através de vídeos e, também, fará uma busca na história das bienais anteriores. Assim, todos os demais pavilhões – Planta Livre e Plano de Leituras – devem ter uma ligação. Mas o núcleo mais curioso será o segundo andar, pois ficará o tempo todo vazio. Segundo Marcio Doctor, colaborador da curadoria da Bienal, em entrevista à Folha de S. Paulo, esse espaço seria dedicado para a criação, "pois o vazio é uma instância fundamental do processo criativo".

Todas as obras expostas neste evento vão trabalhar, segundo o site oficial da Bienal, "o limite entre realidade e ficção, entre construção de documentos e verdades instituídas, entre memória pessoal e história coletiva, para desenvolverem e/ou apresentarem projetos que tragam à luz alguns aspectos da história da Bienal de São Paulo". A curadoria fica nas mãos de Ivo Mesquita e Ana Paula Cohen.

*Na foto, dois momentos da Bienal: à esquerda, homem observa obra do belga Carsten Höller; à direita, últimos retoques da instalação da artista Dora Longo Bahia

Serviço

28ª Bienal de São Paulo

Parque do Ibirapuera – Pavilhão Ciccillo Matarazzo; Local: Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 3 – Ibirapuera; Data: de 26 de outubro a 06 de dezembro de 2008; Horário: de terça a domingo, das 10h às 22h; Preço: grátis


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28ª Bienal retoma sua própria história em obras de 20 países