Método Kaizen: filosofia oriental pode impulsionar produtividade e equilíbrio nas empresas (Foto: Divulgação)

A busca por produtividade e equilíbrio nunca foi tão urgente nas empresas brasileiras e, segundo o engenheiro civil, empresário e campeão mundial de karatê Junior Campos Prado, o segredo para mudar pode estar na sabedoria oriental. Inspirado na filosofia japonesa Kaizen, que significa “mudança para melhor”, o mentor e presidente do Instituto Kaizen de Empreendedorismo e Autogestão aplica no mundo corporativo uma metodologia que une disciplina, neurociência e propósito para ajudar líderes e equipes a alcançarem resultados sustentáveis.

“O Kaizen mostra que pequenas melhorias diárias constroem grandes resultados sustentáveis quando o profissional aprende a planejar com consciência e agir com constância, o desempenho melhora, os conflitos reduzem e a empresa ganha eficiência”, afirma Junior, que hoje conduz mentorias e treinamentos para companhias em todo o país.

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Com sede em São Paulo e atuação nacional, o Instituto Kaizen se consolida como uma das principais referências em autogestão, liderança humanizada e desenvolvimento corporativo. Criado para capacitar profissionais e empresas a adotarem práticas de melhoria contínua, o Instituto já impactou centenas de líderes e equipes e prevê faturamento de R$ 2,8 milhões em 2025, além de iniciar sua expansão internacional para Portugal e Japão.

A metodologia defendida por Junior tem base prática e científica. Estudos nacionais já comprovaram que o método Kaizen impacta diretamente a produtividade das empresas brasileiras. Uma pesquisa do BNDES, com base em dados do IBGE, revelou que companhias que adotam o modelo de gestão japonês registram um aumento médio de 14% na produtividade do trabalho. Outras análises, realizadas por universidades brasileiras como a FATEC e a UFSC, também identificaram redução de desperdícios, melhoria de processos e maior engajamento de equipes após a implementação da filosofia de melhoria contínua.

Com quase quatro décadas de carreira na engenharia civil e o título de campeão mundial de karatê aos 60 anos, conquistado em Roma, Junior leva para o ambiente corporativo a disciplina que aprendeu no tatame. “No judô e no karatê, entendi que o verdadeiro adversário está dentro de nós que é a preguiça, a pressa e a falta de propósito. A disciplina é liberdade e repetir o básico com consciência é o caminho para a excelência”, afirma.

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Para ele, o maior desafio do profissional brasileiro é a falta de constância. “Vivemos apagando incêndios em vez de preveni-los. O famoso ‘jeitinho brasileiro’, embora criativo, muitas vezes compromete a consistência e aumenta o estresse. O Kaizen propõe o caminho inverso que são pequenos avanços diários, planejados e consistentes. Planejar é dar importância ao futuro antes que ele aconteça”, explica.

Em suas mentorias e palestras, Junior ensina o que chama de “método do engenheiro interior”, um sistema de autogestão simples e eficaz baseado em três rituais diários: 15 minutos de planejamento pela manhã, blocos de foco com pausas curtas e uma reflexão ao final do dia sobre o que foi aprendido e o que pode ser melhorado. “Quando corpo e mente trabalham em harmonia com propósito, a disciplina se torna natural. Ela deixa de ser esforço e se transforma em virtude, uma força silenciosa que gera resultados consistentes”, diz.

Segundo Junior, o princípio vale tanto para indivíduos quanto para empresas. “O talento pode abrir portas, mas é a disciplina que mantém essas portas abertas. Times disciplinados entregam mais porque criam aprendizado contínuo e confiança mútua. A verdadeira força de uma organização está na constância com propósito”, ressalta.

Essa mentalidade também tem efeito direto sobre a saúde mental e o clima organizacional. “A disciplina oriental traz previsibilidade, e previsibilidade gera tranquilidade. No Japão, as pausas e o autocuidado fazem parte do sistema produtivo. Lá, entende-se que não há alta performance sem equilíbrio físico e emocional. É essa cultura que precisamos trazer para o Brasil”, afirma.

À frente do Instituto, Junior Campos Prado lidera um movimento que integra educação corporativa, inteligência emocional e práticas de liderança consciente. “Nosso propósito é formar líderes mais humanos e resilientes, que saibam conciliar resultados e bem-estar. A verdadeira alta performance nasce da harmonia entre progresso e propósito”, diz o presidente do Instituto Kaizen. “O Kaizen me ensinou que disciplina não é rigidez, é liberdade com intenção. Melhorar um pouco todos os dias é o que transforma o tempo em aliado e os resultados em legado”, conclui.


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Método Kaizen: filosofia oriental pode impulsionar produtividade e equilíbrio nas empresas

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