Ele relembra que na época da ditadura, quando Ernesto Geisel estava no poder, havia surgido a Lei do Curta, que garantia que todo o curta-metragem que passasse antes de um longa-metragem ganharia 5% da arrecadação de bilheteria. Porém, Jack Valenti, até então presidente da Motion Picture Association, “baixou no gabinete do Geisel e exigiu que acabassem com a lei”.

O mercado nacional de roteiro não tem uma representação tão forte quanto lá fora, mas a expansão dos meios de comunicação tem prometido uma nova perspectiva para o ramo no país. “Este meio se abrirá com essas novas mídias, mas é preciso que as escolas de roteiro se atentem a isso e comecem a discutir como serão esses novos formatos”, explica Sibila.

“Os roteiristas norte-americanos são unidos, têm um bom sindicato e um ótimo mercado”, diz Wagner Fonseca, 54, pós-graduado em Pedagogia e roteirista. Porém, segundo ele, o Brasil tem muito que evoluir, já que o mercado é fraco e o único órgão que representa a classe é uma pequena associação.

Cursos para aprender fazer roteiro


int(1)

Ditadura X Cinema