Flip anuncia mais uma autora da 23ª edição, a argentina María Negroni (Foto: Divulgação)

A Flip – Festa Literária Internacional de Paraty celebra este ano sua 23ª edição, de 30 de agosto a 3 de julho, e contará com a participação da escritora argentina María Negroni em seu Programa Principal.

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Autora de uma obra inclassificável, entre o ensaio, a poesia, a autobiografia e a ficção, María Negroni explora as relações entre vida e escrita e as possibilidades de escapar de categorias rígidas do discurso. Como conta a curadora da 23ª Flip, Ana Lima Cecilio, “com um dos trabalhos mais delicados e complexos da literatura contemporânea, María Negroni transita entre os gêneros provando que a literatura pode operar por fora de qualquer definição, quando consciente da força da palavra”.

María Negroni possui um trabalho vasto, premiado e traduzido para cinco idiomas, dentre os quais o português, com duas de suas obras publicadas no Brasil: a coletânea de ensaios A arte do erro (100/cabeças, 2022) e O coração do dano (Poente, 2023), uma carta a sua mãe, entre autobiografia, ensaio e ficção.

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A autora, que também coordena um mestrado em Escrita Criativa em Buenos Aires, trará para a 23ª Flip conversas relevantes para pensar sobre escrita, literatura e leitura na contemporaneidade. “Cerebral, inteligente, brilhante, ela faz uma reflexão muito poderosa sobre o papel da literatura hoje – coisa que nunca é demais discutir num país que tem tanta dificuldade de formar leitores”, complementa a curadora.

María Negroni é o quarto nome internacional confirmado para compor as mesas do Programa Principal da 23ª Flip, seguindo o anúncio da escritora mexicana Dahlia de la Cerda, do italiano Sandro Veronesi e da argentina Dolores Reyes.  Entre os brasileiros, foram anunciados Sérgio Vaz, Lilian Sais e Lilia Guerra.

Sobre a autora

María Negroni nasceu em Rosario, na Argentina, em 1951. É professora, com doutorado em Literatura Latino-Americana, e atualmente dirige o mestrado em Escrita Criativa da Universidade Tres de Febrero, em Buenos Aires. Como escritora, possui uma vasta produção literária, que transita entre poesia, ensaio e ficção. Recebeu, entre outras premiações, uma bolsa Guggenheim em poesia, o Primer Premio Municipal 2022 nas categorias de poesia e de ensaio e o Prêmio Internacional de Ensaio Siglo XXI, em 2009. Sua obra foi traduzida para o inglês, francês, italiano, sueco e português. No Brasil, recentemente foram lançados A arte do erro (100/cabeças, 2022), uma coletânea de ensaios, e O coração do dano (Poente, 2023), uma carta à sua mãe.

Curadoria literária

Ana Lima Cecilio é formada em Filosofia pela USP. Trabalhando há 20 anos no meio editorial, foi editora da Carambaia e do selo Biblioteca Azul, da Globo Livros, onde foi responsável por trazer ao Brasil importantes autores, como Elena Ferrante, que virou febre entre os brasileiros. Publica, semanalmente, a newsletter A Lábia com dicas de livros. Foi curadora da 22ª Flip, em 2024.

Sobre a Flip

A Flip, que teve sua primeira edição em 2003, emergiu de um longo processo iniciado em 1993. Foi reconhecida como Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial da Cidade de Paraty, e Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. Os encontros promovidos nos cinco dias de Festa são parte essencial de uma manifestação cultural muito mais ampla, fruto de uma relação que atravessa as ruas da cidade de Paraty em todos os meses do ano.

Contemplada com os prêmios APCA 2011 na categoria Urbanidade, e Faz Diferença, pelo jornal O Globo, em 2023, na categoria Livros, a Festa, que a cada ano atrai um público mais amplo e diverso, reúne personalidades do mundo da cultura e da literatura para conversas e outras atividades, além de promover ações de incentivo à leitura e à formação de novos leitores com um programa educativo para crianças e jovens ao longo de todo o ano, que culmina na celebração da Flipinha e FlipZona.

A cada ano, um projeto artístico, arquitetônico e urbanístico é elaborado para promover um novo encontro com o território do qual emerge. A literatura é ferramenta para criar pontes entre diversas formas de arte e conhecimento para apresentar novas possibilidades de ocupação dos espaços públicos, com cultura e educação. A Flip é um projeto realizado pelo Ministério da Cultura e Governo Federal e pela Associação Casa Azul, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com patrocínio Jequitibá do Nubank, patrocínio Guapuruvu do Itaú Unibanco e da Motiva, patrocínio Cedro da Maqmóveis e apoio institucional da Prefeitura de Paraty.


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Flip anuncia mais uma autora da 23ª edição, a argentina María Negroni

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