#NãoFecheMinhaEscola - Estudantes ocupam escola em Pinheiros, SP

Heudes Cássio da Silva Oliveira é um jovem negro de 18 anos. Ele é morador do Embu, bairro mais afastado do Centro de São Paulo com relação a Pinheiros onde estuda e defende a permanência. Em Embu há muitas atividades artísticas e saraus que entre poesia e canções propõe debates filosóficos e políticos. Apesar da recusa em aceitar o rótulo de líder, já aos 17 anos Heudes era um dos representantes do Movimento Passe Livre (MPL) que incendiou o país com a proposta de gratuidade no transporte. O jovem de voz firme, tranças e chinelos era sempre indicado pelos alunos que chamamos para conversar entre as grades da escola. “Fala com o Heudes primeiro”. É possível que seu pai porteiro e sua mãe que trabalha em um bar não tenham a clareza e a objetividade política de seu tão jovem filho. “Eu acredito que precisamos investir em Educação. Se há bancos e empresas que continuam faturando muito, elas é que têm que pagar a conta da crise”, disse para a gente pendurado nas grades do portão da escola observado por 4 policiais militares com medo que eu chegasse mais perto e entrasse na escola. “A reorganização deve ser conversada com pais, alunos e professores quem sabem os problemas do dia a dia. Aqui mesmo a gente está com privadas quebradas”, conta.
Heudes Cássio da Silva Oliveira é um jovem negro de 18 anos. Ele é morador do Embu, bairro mais afastado do Centro de São Paulo com relação a Pinheiros onde estuda e defende a permanência. Em Embu há muitas atividades artísticas e saraus que entre poesia e canções propõe debates filosóficos e políticos. Apesar da recusa em aceitar o rótulo de líder, já aos 17 anos Heudes era um dos representantes do Movimento Passe Livre (MPL) que incendiou o país com a proposta de gratuidade no transporte. O jovem de voz firme, tranças e chinelos era sempre indicado pelos alunos que chamamos para conversar entre as grades da escola. “Fala com o Heudes primeiro”. É possível que seu pai porteiro e sua mãe que trabalha em um bar não tenham a clareza e a objetividade política de seu tão jovem filho. “Eu acredito que precisamos investir em Educação. Se há bancos e empresas que continuam faturando muito, elas é que têm que pagar a conta da crise”, disse para a gente pendurado nas grades do portão da escola observado por 4 policiais militares com medo que eu chegasse mais perto e entrasse na escola. “A reorganização deve ser conversada com pais, alunos e professores quem sabem os problemas do dia a dia. Aqui mesmo a gente está com privadas quebradas”, conta.
Créditos: Gabriel Quintão