#NãoFecheMinhaEscola - Estudantes ocupam escola em Pinheiros, SP

In* fala muito rápido. Parece uma forma de dizer as  muitas coisas que quer dizer e não esquecer nenhum detalhe. Ela tem 14 anos. Conta que não conseguiu fazer parte da turma que ocupou a escola Fernão Dias na terça-feira (10), mas ajuda trazendo mantimentos que os ocupantes pedem por meio de Whatsapp.  Ela não gosta tanto da Fernão Dias, na verdade. Acha que poderia ser mais aberta nos fins de semana. Poderiam liberar o uso da biblioteca mesmo quando não há professores junto. Lamenta que os professores faltam demais. No entanto, ela afirma que o Fernão Dias ainda é a melhor opção para ela. “Várias pessoas mudando de escola é muito ruim. A escola que querem me colocar está distante cinco quadras. Minha mãe vai ter que gastar mais condução comigo. Eu não vou parar de estudar porque eu vou me virar, mas muitos podem parar de estudar”, pondera. In* diz que seus pais ficam muito tempo no trabalho e não acreditam muito em política. A mãe é manicure e trabalha das 06h às 18h. O pai é mecânico e trabalha às vezes até a meia-noite.
In* fala muito rápido. Parece uma forma de dizer as muitas coisas que quer dizer e não esquecer nenhum detalhe. Ela tem 14 anos. Conta que não conseguiu fazer parte da turma que ocupou a escola Fernão Dias na terça-feira (10), mas ajuda trazendo mantimentos que os ocupantes pedem por meio de Whatsapp. Ela não gosta tanto da Fernão Dias, na verdade. Acha que poderia ser mais aberta nos fins de semana. Poderiam liberar o uso da biblioteca mesmo quando não há professores junto. Lamenta que os professores faltam demais. No entanto, ela afirma que o Fernão Dias ainda é a melhor opção para ela. “Várias pessoas mudando de escola é muito ruim. A escola que querem me colocar está distante cinco quadras. Minha mãe vai ter que gastar mais condução comigo. Eu não vou parar de estudar porque eu vou me virar, mas muitos podem parar de estudar”, pondera. In* diz que seus pais ficam muito tempo no trabalho e não acreditam muito em política. A mãe é manicure e trabalha das 06h às 18h. O pai é mecânico e trabalha às vezes até a meia-noite.
Créditos: Gabriel Quintão